Seja você mesmo

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É muito estranho quando sentimos um desconforto e não conseguimos definir bem o que é. Parece que vem de lugar nenhum e não tem como saber pra onde vai.

E, claro, como culturalmente nós tendemos a fazer previsões de futuro com grande base negativa (e aqui eu coloco um adendo ao “culturalmente”, já que a biologia também tem um peso nessa sensação), já viu…

Essa sensação difusa de desconforto normalmente é uma sensação de ansiedade. Para alguns, aceitar isso é quase sacrilégio. Mas aceitando ou não, é importante levar em consideração todas as hipóteses.

Por mais estranho que possa parecer, essa sensação não vem “do nada”. Quando analisada, não raro é possível encontrar algum evento interno ou externo disparador, não necessariamente no momento que a sensação está acontecendo (ou está sendo sentida).

Nesse caso, um trabalho de tentar perceber o que você está dizendo a você mesmo (pois é, você está) é crucial pra transformar a sensação em um problema.

Como assim?

Vamos levar em consideração que você seja um estudante e tem uma prova na quinta-feira. Você tem muito conteúdo pra estudar e nem começou a ler. E não está com vontade. Hoje provavelmente não vai ficar muito ansioso, vai conseguir se distrair com outras coisas mais facilmente.

Amanhã, talvez nem tanto. Em algum momento você vai pensar na prova. Mas vai tentar se distrair.

Na quarta de manhã você provavelmente vai estar muito preocupado e as distrações não vão funcionar muito bem. Pode ser que você se dê conta que é por causa da prova ou não. Você até vai tentar se enganar dizendo que “mais tarde” começa a estudar.

Também pode começar a ficar chateado com você mesmo: “porque eu não estudei antes”?

Nesse caso, de uma forma simples e consciente, seu desconforto se dá porque você está preocupado com o resultado da prova.

Hein? Claro que não. É com a prova.

Será? Qual o problema de fazer a prova na verdade, fazê-la ou o seu desempenho?

Ou seja, se você estiver seguro de seu desempenho na prova não vai ficar desconfortável. Então o seu problema é se lascar na prova, ficar de final, atrasar suas férias, o que seus pais vão dizer (se eles tiverem importância pra você), o que os amigos vão dizer, o que o papa vai dizer, e, principalmente, o que VOCÊ vai dizer. Não raro vai ficar com raiva de você no final.

Então, o problema é estudar, ir bem na prova, não querer estudar mesmo sabendo que precisa, ou o que?

Seja qual for o problema, se você conseguir resolvê-lo, a sensação vai permanecer? Ou a sensação de ter conseguido se movimentar já será suficiente pra diminuir ou fazer para o sofrimento mental?

Arrisque-se a descobrir. Muito provavelmente muito do que você sofre é desnecessário ou apenas precisa ser transformado em algo objetivo, palpável. Sofrimento difuso é muito complicado parar por força de vontade. Eu não consigo.

Por outro lado, quando eu resolvo algo que está me incomodando, a sensação se transforma de forma muito rápida. Posso até ficar satisfeito comigo mesmo, ainda que temporariamente.

Ou seja, quando você Descobre uma forma de sair da imobilidade, você não só resolve o problema do desconforto como, de uma forma que parece até mágica, se sente mais seguro quando o faz. Interessante, não?

Lembre-se, a realidade sempre vai ter libertar. O mundo externo SEMPRE é menos hostil do que pensamos.

Gostou? Dá um like aí e fale com seus amigos. Pode ser que muita gente possa melhorar sua sensação só de fazer esse pequeno exercício.

Boa semana!!!!🙂

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